FLORES DE CURA
- Augusto Carneiro
- 5 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jan. de 2019
Não tratarei aqui sobre a história de Obaluaiê, pois a mesma se encontra largamente na internet e não tenho o proposito de replicar fontes e sim trazer um novo olhar.

Temos um veículo perene de manifestação da consciência em nosso ser que é o CORPO ASTRAL (corpo de desejos ou psíquico segundo classificação Rosa-cruz), é como se fosse uma de nossas camadas que possuem propriedades e funções especificas, resumidamente é uma duplicata de nosso corpo visível em outra frequência atuando em outro plano. As DOENÇAS no CORPO FÍSICO em boa parte das vezes são apenas respostas advindas de processos DEPURATIVOS deste envoltório mais sutil, que num efeito de repercussão vibratória se manifesta na parte orgânica mais densa.
Existem outros corpos que guardam essas informações energéticas e mentais de outras experiencias passadas, e isso acaba formando “sujeiras” que nada mais são resquícios de situações negativas que já trazemos das vestes de vidas passadas.
As PIPOCAS que estouram e saem para fora espalhando-se para todos os lados, são uma METÁFORA interessantíssima atribuída a ação do Orixá Obaluaê em nossas vidas. Por vezes a doença se estabelece como CAROÇOS DUROS dentro de nós, milhos mirrados e subdesenvolvidos, e ficamos assim, num estado de mesmice e dureza assombrosa que nem percebemos, vamos protelando o cuidado necessário e negligenciando nossa saúde.
É com o PODER TRANSFORMADOR DO FOGO que a vida nos lança, que podemos transmutar esses caroços, é como se Obaluaê por meio de agentes (entidades espirituais, pessoas próximas) colocassem lenha dia após dia em nosso forno mantendo essa chama ardente, para que assim, como nas minas onde os elementos grosseiros se transformam em metais nobres com o calor, possam nossas frustrações internas se decantarem.

Os alquimistas antigos diziam: “Que vosso fogo seja tranquilo e suave. Que se mantenha assim todos os dias, sempre uniforme, sem se debilitar, senão isso causará grande prejuízo”.
Então que possamos pegar essa DOR seja qual for: perda de emprego, parentes, amor, ansiedade, pânico, depressão... e dentro dessa PANELA de pressão (corpo) transformarmos os grãos duros em FLORES BRANCAS E MACIAS que até mesmo crianças podem comer. O estouro das flores são saltos alegres, impulsos incontidos de FELICIDADE, reflexo de uma ação posterior ao abandono de uma situação triste conforme nos ensina a Lei do ritmo.
Há sempre recursos externos que apagam o fogo, como vícios, remédios e outros paliativos, e sem o fogo, a dor diminui, e com isso a possibilidade de grande transformação também. É óbvio que não estou levantando a bandeira do sofrimento e que devemos sim sempre buscar meios que tenhamos afinidade desde técnicas holísticas, viagens para natureza, resenha com amigos para equilibrar um pouco essas provações, mas assim como esguichamos pouca água numa churrasqueira, não se deve querer apaga-lo por inteiro, é nessa tentativa que estará falhando. Lembremos que nem todos milhos da panela estouram, e devemos trabalhar aí a aceitação, mas as que estouraram representam aquilo que CONSEGUIMOS MUDAR EM NÓS, a pipoca macia é aquilo que viemos nos tornar, é o auge da sua missão estabelecida.
Atotô Obaluaiê!
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